Bem diferente do que muitas mulheres pensam, nem sempre o rompimento da bolsa é o primeiro sintoma do trabalho de parto. Estudos demonstraram que somente 10% das grávidas em final de gestação têm a ruptura repentina das membranas (bolsa das águas), antes de o processo de trabalho de parto propriamente dito começar, e vivenciam o rompimento.
Na maioria das vezes, a bolsa se rompe durante o trabalho de parto.
São as contrações do útero que normalmente sinalizam que é chegado o momento de dar à luz. Mas, se a gravidinha sentir ou desconfiar que está perdendo líquido amniótico em qualquer momento da gestação, deve procurar um hospital. O mesmo vale caso ela perceba que a bolsa estourou, porque isso poderá significar que ela já está ou vai entrar em trabalho de parto. De forma geral, depois que a bolsa se rompe, o parto ocorre, no máximo, em 48 horas. Então, calma: a enxurrada não significa que o bebê irá nascer imediatamente! O obstetra é quem irá avaliar a necessidade de fazer o parto ou esperar mais um pouco, em condições controladas para evitar infecções, portanto será internada. Quando a bolsa estoura, a mulher sente um líquido quente escorrendo pelas pernas. O processo é indolor. É como se estivesse fazendo xixi, mas sem controle do fluxo e se tossir, aumenta a saída de líquido. O líquido amniótico é transparente e tem um odor parecido com o da água sanitária. Dessa forma, é importante reparar: caso o líquido esteja com alguma coloração ou sangue, a mamãe deve avisar imediatamente ao médico e dirigir-se ao hospital mais próximo, pode estar ocorrendo um descolamento de placenta ou algum outro tipo de lesão. Atenção: a bolsa rota é indicativo de provável inicio de trabalho de parto, apenas em mulheres com gravidez de termo. Caso a gravidez seja prematura, a conduta é muito diferente e deverá dirigir-se imediatamente ao hospital mais próximo.
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