Olá favoritas. É reservada à adolescente o direito à privacidade durante a consulta de ginecologia, o que significa que ela pode ser atendida sem a presença de um adulto responsável, se assim o desejar.
De uma forma geral, no atendimento médico a uma criança (até 12 anos incompletos), deve sempre estar presente um responsável legal. Em casos de atendimento ao adolescente (entre 12 e 18 anos), ele pode ir a uma consulta médica sozinho se quiser, sendo garantidos a autonomia e o direito ao sigilo, excepto nas situações previstas em lei (ex: desejo expresso de ter acompanhante durante a consulta, déficit intelectual importante, distúrbios psiquiátricos) e/ou que causem risco de vida ao paciente ou a terceiros.
O médico deve respeitar a privacidade e manter o sigilo da consulta. Caso julgueimprescindível conversar com o responsável legal da paciente sobre algum assunto que possa acarretar dano à sua saúde, o médico pode comunicar a adolescente que, mediante esta necessidade, conversará com seu responsável.
Desde que o menor tenha capacidade de discernimento, o médico deverá manter o sigilo profissional. Quando a não revelação possa acarretar dano de vida ao paciente, a quebra do sigilo pode ocorrer.
Ter dúvidas, medos e curiosidades faz parte do processo da adolescência e a melhor forma de esclarecer isso é com um profissional capacitado. No entanto, ter um bom diálogo com os pais também é importante. Caso a adolescente não se sinta à vontade em ir a consulta com os pais, ela pode tentar a companhia de alguém mais experiente que ela confie (ex: tia, madrinha, prima, irmã mais velha).
Estar ao lado de um maior de idade pode trazer mais segurança para a paciente, além de facilitar algumas questões burocráticas que possam aparecer de última hora.
E aí? Como tem sido suas consultas, acompanhada a solo? Agende uma e cuide de sua saúde.